A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fé, um santo remédio no caminho contra as drogas

TATIANA PIVA
30 de julho de 2011 23h04

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como bem-estar físico, mental, social e espiritual. E frisa: todo paciente tem direito de cuidar também de seu espírito. Quem trata de pessoas que lutam contra o vício das drogas sabe o quanto a fé pode ser, literalmente, um santo remédio. Não importa o tipo de credo. Todas as instituições religiosas ouvidas pela reportagem na última semana, entre católicas, evangélicas e espíritas, fornecem suporte espiritual para problemas desse tipo. São centros de recuperação bucólicos, localizados geralmente no interior do Estado.


Mesmo entre os médicos, se antes a influência da espiritualidade na saúde era motivo de discórdia, hoje o assunto é tratado com naturalidade. Instituições tradicionais, como Universidade de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo, já contam com setores específicos para estudar a força da fé sobre o corpo.


O médico Roque Saviolini, cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), afirma que existem mais de mil artigos científicos sobre os benefícios da fé para a saúde. Só ele já escreveu 14 livros sobre o tema. “Grande parte desses estudos científicos comprova que o paciente que tem alguma espiritualidade ou religião adere melhor ao tratamento da doença, seja ela qual for. Ele aceita a sua enfermidade e a enfrenta de maneira mais positiva, o que colabora diretamente para a sua recuperação”, explica o médico.


“Os códigos morais de boa parte das religiões apregoam hábitos saudáveis e isso propicia menos doenças nessas pessoas”, acredita Frederico Leão, responsável pelo Programa de Saúde e Espiritualidade do Instituto de Psiquiatria da USP.


Para Leão, a pessoa que tem alguma religiosidade acaba buscando naturalmente um estilo de vida saudável. Além disso, há o suporte social gerado pelas instituições, que propicia às pessoas o sentimento de acolhimento, de pertencimento ao grupo. “Com isso, o usuário de drogas enfrenta o problema com positividade, como se aquilo fosse apenas uma passagem a superar.”


Em recuperação em uma instituição evangélica, Felipe Cirne, de 27 anos, não tem dúvidas sobre o poder medicinal da espiritualidade. “Lá fora não tenho como ter um psicólogo a qualquer hora, um psiquiatra para me receitar um remédio. Mas Deus está sempre acessível, posso falar com ele 24 horas”, diz.


Uma das dificuldades, dizem os profissionais, é encontrar um equilíbrio entre os remédios para o corpo e para a alma. “Não adianta só tomar remédio, mas não adianta espiritualizar demais”, analisa Leão. A necessidade de um bom diálogo entre fé e medicina foi sentida por Vilson Disposti, de 51 anos, ao fundar a Casa do Caminho Ave Cristo, clínica espírita localizada em Birigui, no interior do Estado. “Quando abri a casa, em 1991, a ideia era usar só o espiritismo contra o vício, mas percebi que muitos desistiam do tratamento. Na fase de abstinência, por exemplo, ficavam muito alterados e chegavam a fugir.”


Disposti, que agora cuida dos pacientes junto com o neurologista Sérgio Irikura, conta que o lugar é uma espécie de fazenda, onde os pacientes cuidam da horta e dos animais. As instalações da Comunidade Terapêutica Conquista, que segue a visão cristã evangélica, também tem ares campestres. Ali, os pacientes ficam internados por nove meses, no mínimo. Fazem orações, cuidam da horta e praticam laboterapia, o que inclui a criação de chaveiros de biscuit e o preparo de comida ou pães caseiros. Há também lazer na piscina e pescaria.


No prédio da católica Associação de Recuperação Guedes e Caprio, em Peruíbe, há quadras, piscina e capela. Os pacientes passam por sessões de musicoterapia, além de atendimento com psicóloga e psiquiatra. “Percebo que a religião ajuda muito. Quando não se acredita em nada, é diferente”, diz a psicóloga do espaço, Caroline Lagoizar.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/


Casas e clínicas para recuperação de usuários:
http://blogdohugopaiva.blogspot.com/2011/02/enderecos-de-casas-clinicas-e_01.html

Combater as drogas, um dever de todos.


Começo este texto com um versículo bíblico:
João 8:32, “Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”  

Estive em um seminário no dia 17/09/2011 em São Paulo onde o tema era "Política de Drogas no Brasil" realizado pelo gabinete do Deputado Federal Paulo Teixeira, foi um dia de aproveitamento de informações e varias posições dos ministradores e público, alguns comentários de especialistas e mesários gostaria de dividir com meus leitores a discussão era sobre a discrimilização das drogas mas em alguns momentos enveredava para liberação principalmente da MACONHA(Canabis)
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Maconha.

Quando foi aberto o debate aos ouvintes a maior parte, reconheceram o tratamento da maconha como pratica medicional com doenças de varias espécies, principalmente da fala do palestrante Sr Elisaldo Luiz Araújo Carlini do - Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicoterápicas - CEDRIC. Houve pessoas que chegaram a defender a liberação do CRACK, outros combateram o uso de qualquer droga como foi meu caso, deixo claro aqui que sou a favor da discrimilização(Tirar da mão da polícia) mas o que fazer quando se defende a discrimilização sem um programa de combate aos grandes e pequenos traficantes, nas biqueiras ou bocas de fumo os donos do trafico a muitos usam da pratica de misturar MACONHA com pó do CRACK criando o famoso PÍTILHO desta forma criam um novo consumidor de CRACK a cada dia, mesmo para aqueles que dizem que a MACONHA não é porta para outras drogas, comprovadamente em 90% dos que são usúarios de CRACK começaram com a MACONHA.

Assunto delicado as familias não querem nem saber da discrimilização quanto mais da liberação, não porque as pessoas são caretas como dizem os liberais, mas por conta do governo que não tem nenhuma lei ou programa eficiente de prevenção ou combate, a quem acreditar na mau polícia que faz acordo com os donos da boca, no grande traficante, no dono da boca, no governo ou  projetos de lei que não explicam nada e liberam tudo.

Nossas fronteiras que fazem divisa com outros países estão abertas a tudo quanto é porcaria  dos produtos falsificados a todo tipo de drogas, estacy, afetaminas, crack, maconha, cocaina etc. Nosso pais é rota dos traficantes, sem contar as pequenas fabricas de cocaina que todos os dias os noticiarios mostram.
O melhor combate é a prevenção  nas escolas, nos postos de saúde, hospitais, faculdades, um grande investimento no meio midiatico com informações todos os dias de combate as drogas, mostrando os efeitos, as doenças, os gastos a população, e leis obrigatórias principalmente nas escolas com pessoas capacitadas e contra as drogas para desde já frear esta que tem feito estragos irreparaveis nesta geração, formando zumbis ambulantes em cada esquina.

Endereços de casas e clínicas para tratamento de usuários:
http://blogdohugopaiva.blogspot.com/2011/02/enderecos-de-casas-clinicas-e_01.html