Por, Luiz França
Coordenador do Movimento Nossa Zona Leste
Encaminho CONVITE para a Reunião pela melhoria das Escolas Estaduais na Zona Leste em 2012.
Foram convidados/as: Secretário Estadual de Educação: Prof. Hermann e os Dirigentes Educacionais da Z. Leste 1,2,3,4,5 e Alto Tietê
Dia: 17 de Novembro, Quinta-feira às 9 horas.
(Movimento NOSSA ZONA LESTE)
Local da reunião: no Salão da Igreja São Francisco de Assis, Rua Miguel Rachid, 997 - Ermelino Matarazzo, Tel: 2546.4254. E-mail: vozdacomunidade@uol.com.br
PAUTA:
1º. ASSUNTO: O que precisa melhorar na sua Escola Estadual? Trazer por escrito as principais melhorias da ESCOLA ESTADUAL. Por que as ESCOLAS ESTADUAIS DA ZONA LESTE tem os PIORES INDICADORES EDUCACIOANAIS na Zona Leste? Isso vai mudar em 2012, 2013, 2014? A Zona Leste significa 10% da população do Estado de SP e deve merecer 10% de mais atenção todos os dias...!!!
2º. ASSUNTO: Queremos saber o que a Secretaria Estadual para que tenhamos na Zona Leste ENSINO DE QUALIDADE E INCLUSÃO DE TODOS E TODAS. Nenhum JOVEM fora da Escola em 2012. Por que MILHARES DE JOVENS estão fora da Escola na Zona Leste? A ESCOLA ESTADUAL DO SEU BAIRRO MOTIVA E ESTIMULA A JUVENTUDE A VOLTAR A ESTUDAR? TEM ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?
3º. ASSUNTO: Por que faltam tantos PROFESSORES nas Escolas Estaduais da Zona Leste? Quando teremos uma solução definitiva: O FIM DA FALTA DE PROFESSORES?
4º. ASSUNTO: Na ESCOLA ESTADUAL DO SEU BAIRRO tem Biblioteca? Funciona?
5º. ASSUNTO: Na sua Escola Estadual tem SALA DE INFORMÁTICA? Funciona?
6º. ASSUNTO:Como é a GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA ESTADUAL? Os Estudantes e suas Famílias participam da VIDA DA ESCOLA? Como conquistar Escolas democráticas e participativas? Todos estes ASSUNTOS DEVEM SEM CONVERSADOS NA ESCOLA DO SEU BAIRRO...
7º. ASSUNTO: Como as Escolas Estaduais da Zona Leste ESTIMULAM OS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO para a UNIVERSIDADE? Cursinhos, ENEM, VISITAR A USP-LESTE... Muito em breve a USP-LESTE vai ter a CASA DA CIÊNCIA para que os ESTUDANTES sejam motivados a continuar seus estudos...
8º. ASSUNTO: Quais os PROJETOS que precisam funcionar na ESCOLA ESTADUAL DO SEU BAIRRO para que a ESCOLA TENHA MAIS QUALIDADE? Por exemplo: Na Escola Estadual do seu Bairro tem FANFARRA? Que Projetos podem acontecer na ESCOLA ESTADUAL DO SEU BAIRRO? Projetos Educacionais-Culturais, etc...
9º. ASSUNTO: o CIEE (CENTRO INTEGRADO EMPRESA-ESCOLA) pode incluir jovens de 14 a 24 anos na ESCOLA E EMPRESA. O Jovem tem que fazer a INSCRIÇÃO no CIEE: Projeto Aprendiz.
10º. ASSUNTO: Na Cidade de São Paulo temos mais de 160 mil Crianças FORA DA CRECHE. A Presidenta Dilma prometeu 6.000 Escolas/Creches. O Governador Alckmin prometeu 150 mil vagas para Creche. O Kassab prometeu zerar o número de Vagas. O que acontece com Criança que não faz CRECHE-EMEI?
11º. ASSUNTO: Escola e Desenvolvimento Local. Como as ESCOLAS ESTADUAIS motivam os estudantes, professores/as, Grêmio de Estudantes...PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL?
Um grande, forte e fraterno abraço.
LUIS FRANÇA
Alguns textos para reflexão:
14/11/2011. Fonte: IHU, UNISINOS.
Cresce número de jovens que priorizam o trabalho
Uma parcela cada vez maior de jovens entre 18 e 22 anos tem engavetado ou abandonado os planos de estudo para apenas trabalhar.
A reportagem é de Érica Fraga e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 14-11-2011.
Entre os homens dessa faixa etária, mais da metade já se dedica exclusivamente ao trabalho -o percentual aumentou de 46,8% em 2001 para 51,1% em 2009. Já as mulheres que só trabalham representavam 31% do total em 2009 contra 27,5% em 2001.
Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram levantados pelo economista Naercio Menezes Filho, do Insper.
Segundo especialistas, o fato de que mais jovens têm conseguido terminar a escola com a idade de 17 anos ajuda a explicar essa tendência. A fatia de alunos "atrasados" cursando o ensino médio caiu de 52,2% do total em 1992 para 32,9% em 2009.
"Se o jovem tem 18, 19 anos e ainda está no ensino médio pode ter de adiar os planos de trabalhar ou acabar conciliando estudo e trabalho", diz Menezes Filho.
ECONOMIA AQUECIDA
O crescimento mais acelerado da economia brasileira nos últimos anos pode estar contribuindo para a decisão dos jovens de ir direto da escola para o mercado de trabalho, pulando -ainda que temporariamente- a etapa da faculdade.
O contexto de maiores oportunidades de negócios foi, por exemplo, um dos fatores que levaram Filipe Travassos da Silva, 22, a assumir o negócio de terraplenagem do pai, que queria se aposentar. Ele tinha feito um curso de tecnólogo em informática.
"Eu sempre quis me tornar independente, ter meu próprio dinheiro", diz Silva, que considera fazer um curso curto de empreendedorismo, mas não cursar faculdade.
Há casos, no entanto, de jovens que não estão no ensino superior por falta de dinheiro.
"Eu queria fazer publicidade, mas não tinha dinheiro para pagar ", afirma Vinicius Sampaio Lima, 19. Lima, que terminou o ensino médio com 18 anos e está trabalhando na área de expedição do HSBC, não tentou entrar em uma universidade pública. Ele espera conseguir juntar dinheiro para pagar um curso de fotografia.
Rodrigo Capelato, diretor do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), afirma que, com a expansão da classe média e o aumento de vagas em faculdades privadas, a procura por cursos até aumentou.
"Mas uma fatia grande de alunos acaba trancando o curso porque não consegue pagar a mensalidade ou porque escolhe o curso que pode pagar, mas não se identifica com o mesmo", diz ele.
Yasmin Hussein Chamas, 19, diz que tem vontade de estudar psicologia, mas ouve dizer que "não dá grana". Ela trabalha em uma empresa de telemarketing.
PREOCUPAÇÃO
O afastamento entre os jovens e o ensino superior preocupa especialistas. O problema é agravado pelo fato de que também tem aumentado o percentual de jovens de 18 a 22 anos que não está nem estudando nem trabalhando.
"Os dados são assustadores. Essa é a faixa onde as pessoas estão em seu curso universitário. E as empresas buscam pessoas cada vez mais bem formadas", diz José Tolovi Jr., CEO global da organização Great Place to Work.
E-mail: vozdacomunidade@uol.com.br