Política de Combate as drogas, Tipos de Drogas Existentes, Casas; Clínicas e Comunidades Terapêuticas para Recuperação de Usuários, Apoio Espiritual as Famílias, Ensino, Reabilitação e Projetos de Inclusão aos Ex-usuários . #DEUS É FIEL#
A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Uso da maconha provoca disfunção sexual no homem
Uso da maconha provoca disfunção sexual no homem
Hora de Santa Catarina
Órgão masculino pode não ficar erétil após o consumo da droga.
"Olá, doutoras! Estou casada há cinco anos. Meu marido tem 35 anos e eu, 30 anos. Namoramos três anos e, desde aquela época, ele fumava maconha. Eu fumei na adolescência, mas, depois, parei.Aliás, nunca gostei dele fumando, mas sempre achei que ele iria parar. Além disso, acho que, quando ele fuma e vamos transar, seu pênis não fica bem ereto. Quero saber se fumar maconha pode atingir a vida sexual."
Cara leitora, segundo novas pesquisas, os usuários masculinos da maconha deveriam mesmo repensar seu consumo, pois uma das consequências pode ser a disfunção sexual.
Uma pesquisa sobre saúde sexual e maconha produziu resultados mais sólidos, como a conclusão de que o pênis contém receptores para o ingrediente ativo da maconha, o que sugere que os fumantes correm riscos de encarar uma disfunção.
Converse com seu marido e fale que você acaba perdendo o interesse quando ele fuma.
Fonte: UNIAD.com
Fernando Henrique será convidado a falar sobre descriminalização do uso de drogas
Fernando Henrique será convidado a falar sobre descriminalização do uso de drogas
Por Agência Senado
O sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso será convidado a falar no Senado sobre descriminalização do uso das drogas. Requerimento com esse objetivo, da senadora Ana Amélia (PP-RS), foi aprovado nesta terça-feira (10) pela Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, “Crack” e Outras Drogas, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A senadora afirmou que a motivação para discutir o tema deve-se à intenção do governo brasileiro de dar tratamento legal diferenciado para traficantes e pequenos usuários de drogas. Na avaliação de Ana Amélia, o tema ainda gera muita polêmica tanto na área médica como na de segurança e, por isso, precisa ser mais bem debatido.
Fernando Henrique Cardoso, segundo informou a senadora, preside a Comissão Global sobre Políticas das Drogas – uma organização não governamental formada por personalidades internacionais que propõe novas formas de abordagem da questão das drogas. Ela acredita que FHC poderá dar importante contribuição à comissão, já que tem discutido o tema em diversos fóruns internacionais.
- Penso que a presença do ex-presidente da República possa dar uma contribuição valiosa a esta comissão pela relevância da matéria – disse Ana Amélia.
Crack
A subcomissão também vai dar continuidade ao ciclo de debates destinado a discutir com especialistas a dependência química e o uso disseminado do “crack”.
Para esse quinto painel, requerido pelos senadores Ana Amélia e Wellington Dias (PT-PI), serão convidados o médico psiquiatra e Coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira; o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Alberto Salgado; o coordenador-geral do I Fórum Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, Ricardo Albuquerque Paiva; e o presidente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conead), Aloísio Antônio Andrade de Freitas.
As datas das audiências públicas ainda serão definidas pela presidente da subcomissão, Wellington Dias.
Iara Farias Borges / Agência Senado
Por Agência Senado
O sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso será convidado a falar no Senado sobre descriminalização do uso das drogas. Requerimento com esse objetivo, da senadora Ana Amélia (PP-RS), foi aprovado nesta terça-feira (10) pela Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, “Crack” e Outras Drogas, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A senadora afirmou que a motivação para discutir o tema deve-se à intenção do governo brasileiro de dar tratamento legal diferenciado para traficantes e pequenos usuários de drogas. Na avaliação de Ana Amélia, o tema ainda gera muita polêmica tanto na área médica como na de segurança e, por isso, precisa ser mais bem debatido.
Fernando Henrique Cardoso, segundo informou a senadora, preside a Comissão Global sobre Políticas das Drogas – uma organização não governamental formada por personalidades internacionais que propõe novas formas de abordagem da questão das drogas. Ela acredita que FHC poderá dar importante contribuição à comissão, já que tem discutido o tema em diversos fóruns internacionais.
- Penso que a presença do ex-presidente da República possa dar uma contribuição valiosa a esta comissão pela relevância da matéria – disse Ana Amélia.
Crack
A subcomissão também vai dar continuidade ao ciclo de debates destinado a discutir com especialistas a dependência química e o uso disseminado do “crack”.
Para esse quinto painel, requerido pelos senadores Ana Amélia e Wellington Dias (PT-PI), serão convidados o médico psiquiatra e Coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira; o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Alberto Salgado; o coordenador-geral do I Fórum Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, Ricardo Albuquerque Paiva; e o presidente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conead), Aloísio Antônio Andrade de Freitas.
As datas das audiências públicas ainda serão definidas pela presidente da subcomissão, Wellington Dias.
Iara Farias Borges / Agência Senado
A prática desmente o discurso – José Serra
A prática desmente o discurso – Jose Serra
O governo diz que está combatendo a entrada de drogas no país. Esse é o discurso. E a realidade? Um relatório da Federação Nacional dos Policiais Federais(FENAPEF), referente ao Estado do Acre, detalha as dificuldades que eu mencionei no meu artigo “Armas de destruição em massa“. Sem recursos básicos nem efetivo suficiente na fronteira, a polícia não tem como conter a entrada da cocaína pelo estado.
A situação da Polícia Federal no Acre não é muito diferente do quadro de abandono em que se encontram dezenas de unidades e delegacias Brasil afora. Em Santa Rosa do Purus, situada a cerca de 300 quilômetros da capital, Rio Branco, a situação é calamitosa. O acesso mais fácil até a cidade é de avião. São cerca de 1 hora e 15 minutos de voo. A viagem de barco dura em média 12 horas. O posto da PF está localizado às margens do Rio Purus, tendo de um lado o Brasil e do outro o Peru.
Como se trata de um local de difícil acesso, é de se imaginar que os recursos disponíveis aos policiais para o enfrentamento ao crime sejam abundantes. Errado. Apenas um agente federal fica no posto para fazer frente ao narcotráfico, à guerrilha, ao tráfico de armas e, ainda, cuidar da imigração. (…)
O único meio de transporte da Polícia Federal na cidade é um veículo que está quebrado. O colete balístico está vencido há mais de três anos e o único meio de comunicação é um telefone, que só pode fazer, pasme, “chamadas a cobrar”. “Enquanto isso, na Superintendência Regional, para onde o policial ligaria em caso de urgência, há uma recomendação para que chamadas a cobrar não sejam aceitas”, O colete balístico está vencido há mais de três anos
Matéria da Folha de S. Paulo de 19/4/11 (G. Rocha e R.Vargas) é também pra lá de ilustrativa:
Cortes de gastos estão paralisando os barcos da Polícia Federal responsáveis pelo patrulhamento dos rios que ficam em rotas de entrada de armas e drogas no país. Em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com Paraguai e Argentina, a Delegacia de Polícia Marítima está trabalhando com um regime de cotas de combustível que reduziu à metade, em relação ao fim de 2010, as operações de patrulhamento com 20 lanchas… O rio Paraná e o lago de Itaipu são considerados zonas críticas. Como a ponte da Amizade tem uma vigilância ostensiva,criminosos cruzam o rio e o lago para escoar armas, drogas e cigarros. É comum a travessia ocorrer durante a madrugada em pequenas embarcações que atracam rapidamente na margem brasileira para deixar o carregamento ilegal.
Um outro vazio de fiscalização está no rio Uruguai, que separa a Argentina do Rio Grande do Sul. A região é considerada pela PF um entreposto alternativo para drogas e armas ao mercado consumidor brasileiro. Os cerca de 600 quilômetros de rio contam com a vigilância de apenas três embarcações duas em Uruguaiana e uma em São Borja. Policiais das duas delegacias relataram à Folha que os cortes reduziram operações.
Pode haver ausência mais gritante da falta de prioridade no combate às drogas, de contradição entre discurso e prática de governo? Mesmo que não houvesse corte de orçamento da PF, a vigilância das fronteiras seria, como é, precária, em face do abandono do setor. O corte, neste caso, termina sendo uma manifestaçãosádica da falta de consideração pela segurança e a saúde na população.
O doutor Ronaldo Laranjeira, chefe da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de SP, costuma lembrar que há 20 anos um grama de cocaína custava cerca de 100 dólares no Brasil; hoje, está custando menos de 2 dólares. Pior ainda, depois do crack está se alastrando o oxi, forma ainda mais barata e letal de se consumir a droga. Aliás, o oxi já chegou a São Paulo. Há poucos dias, a polícia apreendeu meio quilo da droga e uma pistola de uso exclusivo das Forças Armadas com um casal de namorados na zona sul da capital paulista.
É óbvio que o preço da cocaína despencou porque a oferta explodiu. Mas oBrasil não produz a matéria prima da cocaína, que vem dos países vizinhos. Com nossas fronteiras imensas, as mais desguarnecidas do mundo, sejamos claros: a única coisa que limita a entrada da droga é a capacidade de produção da Bolívia, da Colômbia e do Peru.
Enquanto isso, o ministro da Justiça lança nova campanha pelo desarmamento. Iniciativa oportuna, a não ser por um detalhe: o anúncio da campanha, com o alarido publicitário de costume, foi no Rio de Janeiro, a 1500 quilômetros da fronteira por onde entram no Brasil as armas que vão parar nas mãos dos traficantes.
O governo diz que está combatendo a entrada de drogas no país. Esse é o discurso. E a realidade? Um relatório da Federação Nacional dos Policiais Federais(FENAPEF), referente ao Estado do Acre, detalha as dificuldades que eu mencionei no meu artigo “Armas de destruição em massa“. Sem recursos básicos nem efetivo suficiente na fronteira, a polícia não tem como conter a entrada da cocaína pelo estado.
A situação da Polícia Federal no Acre não é muito diferente do quadro de abandono em que se encontram dezenas de unidades e delegacias Brasil afora. Em Santa Rosa do Purus, situada a cerca de 300 quilômetros da capital, Rio Branco, a situação é calamitosa. O acesso mais fácil até a cidade é de avião. São cerca de 1 hora e 15 minutos de voo. A viagem de barco dura em média 12 horas. O posto da PF está localizado às margens do Rio Purus, tendo de um lado o Brasil e do outro o Peru.
Como se trata de um local de difícil acesso, é de se imaginar que os recursos disponíveis aos policiais para o enfrentamento ao crime sejam abundantes. Errado. Apenas um agente federal fica no posto para fazer frente ao narcotráfico, à guerrilha, ao tráfico de armas e, ainda, cuidar da imigração. (…)
O único meio de transporte da Polícia Federal na cidade é um veículo que está quebrado. O colete balístico está vencido há mais de três anos e o único meio de comunicação é um telefone, que só pode fazer, pasme, “chamadas a cobrar”. “Enquanto isso, na Superintendência Regional, para onde o policial ligaria em caso de urgência, há uma recomendação para que chamadas a cobrar não sejam aceitas”, O colete balístico está vencido há mais de três anos
Matéria da Folha de S. Paulo de 19/4/11 (G. Rocha e R.Vargas) é também pra lá de ilustrativa:
Cortes de gastos estão paralisando os barcos da Polícia Federal responsáveis pelo patrulhamento dos rios que ficam em rotas de entrada de armas e drogas no país. Em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com Paraguai e Argentina, a Delegacia de Polícia Marítima está trabalhando com um regime de cotas de combustível que reduziu à metade, em relação ao fim de 2010, as operações de patrulhamento com 20 lanchas… O rio Paraná e o lago de Itaipu são considerados zonas críticas. Como a ponte da Amizade tem uma vigilância ostensiva,criminosos cruzam o rio e o lago para escoar armas, drogas e cigarros. É comum a travessia ocorrer durante a madrugada em pequenas embarcações que atracam rapidamente na margem brasileira para deixar o carregamento ilegal.
Um outro vazio de fiscalização está no rio Uruguai, que separa a Argentina do Rio Grande do Sul. A região é considerada pela PF um entreposto alternativo para drogas e armas ao mercado consumidor brasileiro. Os cerca de 600 quilômetros de rio contam com a vigilância de apenas três embarcações duas em Uruguaiana e uma em São Borja. Policiais das duas delegacias relataram à Folha que os cortes reduziram operações.
Pode haver ausência mais gritante da falta de prioridade no combate às drogas, de contradição entre discurso e prática de governo? Mesmo que não houvesse corte de orçamento da PF, a vigilância das fronteiras seria, como é, precária, em face do abandono do setor. O corte, neste caso, termina sendo uma manifestaçãosádica da falta de consideração pela segurança e a saúde na população.
O doutor Ronaldo Laranjeira, chefe da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de SP, costuma lembrar que há 20 anos um grama de cocaína custava cerca de 100 dólares no Brasil; hoje, está custando menos de 2 dólares. Pior ainda, depois do crack está se alastrando o oxi, forma ainda mais barata e letal de se consumir a droga. Aliás, o oxi já chegou a São Paulo. Há poucos dias, a polícia apreendeu meio quilo da droga e uma pistola de uso exclusivo das Forças Armadas com um casal de namorados na zona sul da capital paulista.
É óbvio que o preço da cocaína despencou porque a oferta explodiu. Mas oBrasil não produz a matéria prima da cocaína, que vem dos países vizinhos. Com nossas fronteiras imensas, as mais desguarnecidas do mundo, sejamos claros: a única coisa que limita a entrada da droga é a capacidade de produção da Bolívia, da Colômbia e do Peru.
Enquanto isso, o ministro da Justiça lança nova campanha pelo desarmamento. Iniciativa oportuna, a não ser por um detalhe: o anúncio da campanha, com o alarido publicitário de costume, foi no Rio de Janeiro, a 1500 quilômetros da fronteira por onde entram no Brasil as armas que vão parar nas mãos dos traficantes.
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