A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida
A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

sábado, 19 de junho de 2010

ENDEREÇOS CASAS DE RECUPERAÇÃO DE USUARIOS DE DROGAS

CRISO - CASA DE RECUPERAÇÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL
Av Sapopemba, 18999 Jd Santo André - São Paulo
Pr Afonso Wanderley
Doações de roupas, calçados, alimentos cama, mesa, banho, produtos de limpeza moveis em bom estado contato
Fone: 2751 0769
Conta Corrente 29144-5 Agência 1365 Banco Bradesco
Email:   crisocasarecuperacao@hotmail.com
Centro de recuperação e ajuda para dependentes de álcool e drogas.
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ASSOCIAÇÃO DESPERTAR DA FAMILIA - PROJETO GÊNESIS
Rua Dom Meinrado, 465 Freguesia do Ó - São Paulo
Pr Alexandre ou Leandro Rizzo
Doações de roupas, mantimentos ou depositos em dinheiro entre em contato com,
Fones: 3975 4295 e 3932 0213
Email:
leandro.rizzo2@terra.com.br

Site:       http://www.ipifo.org.br/
Centro de triagem, recuperação e auto ajuda para dependentes de álcool e drogas.

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ASSOCIAÇÃO REDE HUMANITÁRIA DE ALIMENTOS

Doações de roupas, calçados, alimentos, cama, mesa, banho, moveis em bom estado,
produtos de limpeza e higiene pessoal

Contatos com os colaboradores e ajudadores
Hugo 8308 5847 - Email:         hugod.paiva@hotmail.com
Elaine 7493 1725 - Email:        elaine.rosa.santos@hotmail.com
João 6323 1881 -  Email:                convertido2006@hotmail.com

Se você conhece alguma casa de recuperação e quer anunciar aqui, me envie
o dados do local e o responsavel, amém.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

COMO CONSTRUIR UM BLOG, SUPER FACIL.

Olá a todos e @s,
sejam Bem-vindos @s .

Veja como começar um blog em
 www.cursodb.blogspot.com/

Mas aqui vai duas dicas simples:

1) primeiro crie uma conta de email em www.gmail.com

2) Com o mesmo nome de Usuário e Senha, você cria um blog em: http://www.blogger.com/



Fiquem na graça e paz de Jesus,
Hugo paiva.
O menor na casa do Senhor
AD Madureira
Pr Deiró de Andrade
São Paulo SP-Zona Leste Região de São Mateus

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PORQUE IR A IGREJA?

PORQUE IR A IGREJA

Um frequentador de igreja escreveu para um editor de jornal falando
que não tinha sentido ir aos cultos todos os domingos.

Eu tenho ido à igreja por 30 anos,
e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões.
Mas por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo
lembrar de nenhum deles...Assim penso eu que estou perdendo meu tempo,
e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles.
.

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna Cartas ao Editor,
para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas,
das quais ele decidiu públicar esta resposta de um leitor:

Eu estou casado a mais de trinta anos.
Durante este tempo minha esposa deve ter feito umas 3.000 refeições.
Mas por minha vida com exceção de uma ou outra, eu não consigo me
lembrar de nenhuma delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me
nutriram e me deram a força que precisei para realizar meu trabalho.
Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu ou nossos
filhos estariamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido a igreja para alimentar minha alma e de minha família, estariamos hoje em terriveis condições espirituais
.


NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, MAS DE TODA PALAVRA QUE SAI DA BOCADE DEUS
Mateus 4:4

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Abrindo o jogo sobre as drogas

Abrindo o jogo sobre as Drogas.


O que são drogas?

São substancias utilizadas para produzir alterações, mudanças nas sensações, no grau de consciência e no emocional. Podem ser ingeridas, aspiradas, inaladas ou injetadas, provocando euforia, hesitação, paranóia e depressão. As alterações causadas por essas substancias variam de acordo com as características da pessoa que as usa, qual droga é utilizada e em que qualidade, o efeito que se espera da droga e as circunstancias em que é consumida.
Geralmente achamos que existem apenas algumas poucas substancias extremamente perigosas: São essas que chamamos de drogas. Achamos também que drogas são apenas os produtos ilegais como a maconha, a cocaína e o crack. Porém, do ponto de vista da saúde, muitas substancias legalizadas podem ser igualmente perigosas, como por exemplo: o álcool e o cigarro, que também são considerados drogas como as demais.

Quais os tipos de drogas que existem e que efeitos elas provocam?
As drogas atuam no Sistema Nervoso Central afetando a atividade mental, sendo por essa razão denominada psicoativas. Basicamente, elas são três tipos:

Drogas que diminuem a atividade mental: também chamadas de depressoras. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Exemplos: ansiolíticos (tranqüilizantes), álcool, maconha, narcóticos (morfina, heroína).

Drogas que aumentam a atividade mental: são chamadas de estimulantes. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Exemplos: cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína, crack;

Drogas que alteram a percepção: são chamadas de substâncias alucinógenas e provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Exemplos: LSD, ecstasy, chás (de Cogumelo e Beladona), e outras substâncias derivadas de plantas.

Sinais gerais do uso de qualquer droga
Além de mudanças no comportamento e conduta, o usuário apresenta sinais comuns no aspecto fisiológico. Por Exemplo:
Modificação na fisionomia:
“Síndrome amotivacional”, isto é, falta de motivação para atividades comuns:
Alteração da pressão sanguínea, e batimentos cardíacos:
Alteração motora, sensorial de sensitiva;
Alucinação, paranóia, depressão, euforia passageira, isolamento;
Queda do rendimento escolar, ou mesmo, abandono dos estudos;
Mudanças nas amizades;
Queda na qualidade do trabalho ou abandono;
Inquietação, irritabilidade, agressividade, ou, ao contrario, apatia, depressão.
Atividades furtivas ou impulsivas;
Desaparecimento de objetos de valor, presença de comprimidos estranhos, guardanapos ou pedaços de papel enrolados, pó branco, colírios, xaropes, tubos de caneta cortados;
Sono ou falta de sono;
Troca do dia pela noite;
Secura na boca;
Olhos vermelhos, nariz fungando, cheiros atípicos.

É importante lembrar, que alguns destes sinais podem aparecer sem que haja uso de drogas. O importante é a observação do conjunto.

CARACTERISTICAS DOS ENTORPECENTES

DROGA ORIGEM FORMA DE CONSUMO EFEITO IMEDIATO OVERDOSE CONSEQUÊNCIAS

Crack Derivado de cocaína Fumado (Pedras) Euforia, desinibição, aumento da autoestima, diminuição do apetite, agitação psicomotora. Convulsões, infarto, coma, morte. Hemorragia cérebral, fissura, delírios, alucinações, depressão.

Cocaína Erythroylon coca Cheirado (pó), injetado (pó), diluido em água destilada, fumada com tabaco ou ingerido com bebida alcoólica. Euforia, desinibição, aumento da autoestima, diminuição do apetite, agitação psicomotora. Convulsões, infarto, coma, morte. Perfuração do septo nasal, desequilibrio mental, infarto.

Maconha Cannabis sativa Fumado (erva) Desinibição, aumento da percepção, alucinações, relaxamento. Coma. Bronquite crônica, pertubações de caráter, redução da capacidade intelectual.

Heroína Derivado da morfina (papaver somniferum) Cheirado, inetado (pó diluído) Bem-estar, euforia, sonolencia. Parada respiratoria, edema pulmonar Emagrecimento, lendidão mental, deficiência imunológica.

Solventes Inalantes Produtos químicos diversos (esmalte, cola, tinta, gasolina, verniz) Inalado, Cheirado Embriaguez, euforia, delírio, alucinações, estado de confução. Ataque Cardiaco, coma, morte Distúrbios renais, hepáticos e do sistema nervoso central.

Anfetamina Drogas sintética Ingerido (comprimido) ou injetado na veia Aumento de Excitação, euforia, a disposição física, sensação de poder. Agressividade, atos criminosos, comportamento paranóico. Emagrecimento, insônia, distúrbio cardíacos, hemorragia celebral depressão, taquicardia, convulsões.

LSD (ácido lisérgico) Droga sintetica Via sublingual (selo) Os efeitos dependem do estado psicológico do individuo Ataques delerantes, atos suicidas ou criminosos. Desestruturação da personalidade, delírio paranóico.

Ecstasy (MDMA) Drogas sintética Ingerido Desinibição, alergia (comprimido) Desinibição, alegria, sensualidade. Convulsões, morte. Insuficiência renal, hepática célebral, hipertensão, ataques de pânico, depressão alucinações visuais.

Epidemia de crack está fora de controle

Do G1
Cerca de 1,2 milhão de pessoas fazem uso da droga no país.
Psiquiatra da Uerj diz que atendeu 200 pacientes e só recuperou um.

Um fotógrafo profissional de 40 anos, depois de passar noites vagando pelas ruas, evitando as pessoas, não resistiu aos apelos do vício e entregou sua câmera Canon de última geração, avaliada em mais de R$ 20 mil, nas mãos de um traficante. Em troca, pediu 30 pedras de crack. Duas meninas, uma de 8 e outra de 12 anos, satisfaziam todos os desejos sexuais de “craqueiros”, em uma praça do Rio, para ter a droga. Embora os efeitos devastadores do crack sejam conhecidos, nem mesmo os especialistas mais experientes possuem uma receita eficaz para tratar os usuários dessa droga.
“Calcula-se que hoje pelo menos 1, 2 milhão de pessoas usem crack no Brasil. A maioria jovens. A gente não está falando de usuários de uma droga. A gente está falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. A gente não sabe como lidar com isso”, reconhece a psiquiatra Maria Thereza Aquino, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad).

Os dramas dos personagens acima foram relatados a profissionais do Nepad, instituição que capacita professores, desenvolve pesquisas e oferece atendimento psicanalítico e terapêutico aos usuários. “Eu, honestamente, de todos os pacientes de crack que atendi, perto de 200, de 2008 a 2010, só recuperei um”, admite a psiquiatra.
Quanto ao aumento do número de usuários no Brasil, que já contabilizaria mais de 1 milhão de pessoas, Maria Thereza se refere ao estudo apresentado no início do mês passado pelo psiquiatra Pablo Roig, especialista no tratamento de dependentes da droga, durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados.
“O crack tem uma extensão assustadora. Existe uma sensação de descontrole, de perda da situação”, afirma Pedro Lima, da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.

“É uma coisa que assusta muito a gente. O problema é que quase ninguém sabe como lidar com isso”, emenda a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Suelen da Silva Sales, ao anunciar a formação de 900 policiais (militares, civis e peritos) que vão atuar nas fronteiras do país para evitar a entrada de drogas como cocaína e pasta base usadas na produção do crack.
“O crack apresentou nos últimos 5 anos um fato novo em relação aos desafios no campo da saúde. As respostas têm sido heterogêneas, atrapalhadas, precipitadas. É preciso serenidade, pois estamos diante de uma experiência trágica. É uma situação social de extrema gravidade”, alerta o coordenador da área de saúde mental do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado.

Na semana passada, durante dois dias, um grupo de especialistas, incluindo Pedro Lima, Suelen Sales e Pedro Gabriel, se reuniu na sede da organização não governamental Viva Rio para definir estratégias e formular um documento com orientações de como tratar o problema do crack. As recomendações serão entregue a equipes do Programa de Saúde da Família.
De acordo com os especialistas, de todas as drogas o crack é a mais perversa. Por ser inalada, atinge diretamente o pulmão e o cérebro em cerca de oito segundos. Como o efeito é rápido, o usuário quer consumir cada vez mais, para manter a sensação de prazer constante. Com a frequência, o usuário se torna dependente em menos de cinco vezes de utilização. As últimas pesquisas sobre a droga mostram que em geral 30% dos usuários de crack morrem nos primeiros 5 anos de uso.

“Quem usa crack está sob a ação de uma cocaína quase 80 vezes mais poderosa do que a cocaína comum”, atesta Maria Thereza Aquino.

“O indivíduo algum tempo depois, três meses depois do uso, começa a ter tosse sanguinolenta, o nariz não para de escorrer, começa a decompor a musculatura, fica com uma magreza só comparável à magreza da Aids. Ele fica frágil, o pulmão arrebentado, o cérebro também sofre pequenas hemorragias. Então, o sujeito pode ter um comportamento errático. O que você consegue perceber no usuário de crack é uma espécie de indigência mental e física muito grande”, analisa a psiquiatra.

Para ilustrar o estado de um dependente de crack em estágio avançado, Maria Thereza costuma contar o relato de um de seus clientes. “Um paciente meu, universitário de 19 anos, estava namorando uma garota que frequentava com ele redutos de consumo de crack. Ele parou e voltou ao lugar para ver se a convencia – ela era de uma boa família – a parar. O rapaz disse que se viu diante da mais pobre menina de rua que já tinha visto. Era uma moça bonita e que estava em três meses completamente acabada. Essa droga provoca uma degradação humana assustadora”, conclui.

http://ibrpe.wordpress.com/author/ibrpe/