A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Homens da Guarda Civil agridem moradores de rua em São Paulo

USP: A REBELIÃO DOS MIMADOS, DIZ REVISTA


Com roupas de grife e donos de carros caros, estudantes depredam a USP porque querem fumar maconha sem ser incomodados.


Ele usa um moletom da grife americana GAP, óculos de 500 reais da italiana Ray Ban e exibe um sorriso de quem está com a vida ganha. Na imagem "o rebelde" esparramado na cadeira é o retrato fiel do grupo de estudantes que, às 23h55 da última terça-feira, invadiu a reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Como crianças mimadas que não aceitam ser contrariadas, eles resolveram partir para a bagunça e a pirraça. O estiloso garoto mimado da USP juntou-se a outros cinquenta birrentos que arrombaram a porta da garagem da administração central da universidade e, com pedaços de pau nas mãos, deixaram um rastro de destruição por onde passaram. Tudo porque eles querem - mas, coitadinhos, a lei não deixa - que o câmpus da Universidade de São Paulo não seja mais policiado pela PM e se torne um território livre para fumar maconha. A maioria dos vândalos escondeu o rosto atrás de um capuz, mas o rebelde de GAP preferiu não contaminar o visual.


Em apenas um dia entre os manifestantes, a imprensa constatou que vários deles são filhinhos de papai que circulam em carros cujo preço supera 50 000 reais. Entre os "rebeldes" que saíram da reitoria ocupada para tomar banho, trocar de roupa e comer um prato quentinho em casa (revoluão tem limite), um assumiu a direção de um Polo Sedan e outro embarcou em seu Kia Soul. Os invasores representam só 0,6% dos 80 000 estudantes da USP. A maioria dos alunos é a favor da presença da PM no câmpus. Em maio, antes de a polícia patrulhar intensivamente a USP, o estudante Felipe de Paiva foi assassinado em uma tentativa de assalto na universidade. Zélia de Paiva, mãe de Felipe, vê os protestos como capricho de uma minoria que quer usar drogas impunemente, pondo em risco toda a comunidade universitária. "Se a polícia já estivesse na USP no dia em que meu filho foi morto, talvez ele estivesse vivo", diz Zèlia.

A baderna teve início na quinta-feira (27/10), quando policiais flagraram três alunos consumindo maconha. Para evitar que o trio fosse levado a uma delegacia, um grupo tentou intimidar os policiais, cercando a viatura e começando a arruaça. Em pocuso minutos, um carro de som do Partido da Causa Operária (PCO) apareceu e pôs-se a iniciar a violência. A turba apedrejou a viatura. A PM reagiu. O prédio da Faculdade de Filosfia, Letras e Ciências Humanas foi invadido. Depois de uma assembleia em que se decidiu pela desocupação, os "rebeldes" mimados invadiram a reitoria. A Justiça determinou a reintegração de posse do prédio. A Revista Veja gravou um desses mauricinhos falando o seguinte: "A PM não vê quem fuma, ela procura. Se a questão é segurança, por que procurar maconheiro, gente?". Esse menino precisa de castigo, papai.

Fonte: Revista Veja - reportagem de Marcelo Sperandio 
(9/11-pág.103 - edição 2242)
SECOM/CPP 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Propaganda de bebidas em festas será proibida


Jornal Diário de S. Paulo
Vereador apresentou projeto que foi aprovado pela Câmara. Sanção do prefeito define se entra em vigor
Em toda festa, show e eventos abertos é comum ver propagandas de marcas de bebidas e cigarros. Mas, isso deve mudar, em Itapetininga. Em eventos voltados para adolescentes e crianças este tipo de propaganda deve ser proibido.
Fazer publicidade de bebidas alcoólicas onde haja o público com menos de 18 anos será proibido em Itapetininga. O projeto de lei de autoria do vereador Marcos Cunha foi aprovado na última segunda-feira (31/10) durante a sessão da Câmara.
Segundo Cunha, a nova lei, que ainda será sancionada pelo prefeito, deve valer até em festas particulares. Ela complementa uma determinação do Estado de São Paulo.
A venda de bebida alcoólica para menores já é proibida por uma lei estadual. Agora, o consumo também está proibido por uma lei assinada em outubro pelo governador. Caso um menor seja flagrado consumindo bebida alcoólica, o dono do estabelecimento também pode ser punido. A partir de 19 de novembro, começam a ser aplicadas as multas que variam entre R$ 1,7 mil e R$ 87,2 mil.
Em Itapetininga também haverá multa, que ainda será determinada pela Prefeitura. O projeto de lei do vereador Marcos Cunha ainda não foi encaminhado para a sanção do prefeito. O prazo para que isso aconteça é de quinze dias.
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