A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

NA POLÍTICA É CORRETO PASTOR, PRESBÍTERO, MISSIONÁRIOS E DIÁCONOS SEREM CANDIDATOS

                                                 

                                                               Por Thiago Oliveira

Eu não vou deixar de ser embaixador da pátria celestial para ser simplesmente presidente dos Estados Unidos.

A frase acima é de Billy Grahan, pastor e evangelista bastante popular nos EUA. Foi uma resposta para aqueles que o convidavam a ingressar na carreira política e pretendiam lança-lo à presidência da república. Convicto do seu chamado como pastor, recusou veementemente. Todavia, não deixou de ser relevante para a sociedade norte-americana, tendo acesso a Casa Branca e sendo conselheiro de vários chefes de Estado.

No Brasil, em anos de eleição vemos a candidatura de diversos pastores, que se arvoram na carreira política com o discurso de ser “luz” e mudar os rumos da nação através do exercício do seu mandato. E como existe o chavão “irmão vota em irmão”, pastor, então, sai na frente. Mas seria mesmo algo bom para um pastor e para a igreja envolver-se com a política partidária? Será que um pastor pode ser político ao mesmo tempo em que exerce o ministério eclesiástico?

Diante de um questionamento parecido, o Rev. John MacArthur respondeu assim: "Se você é um pregador de Jesus Cristo e você é um pastor então deve ser conhecido por proclamar o evangelho de Jesus Cristo e nada mais. Então, se você quiser servir em algo que não tem qualquer influência na eternidade, não tem qualquer influência no Reino de Deus, então você pode fazer isso. Mas um pastor fazer isso eu acho que é se prostituir, distanciando-se da sua vocação e da única coisa que faz a diferença que é a pregação do evangelho de Jesus Cristo e o avanço do Reino. (...) A Igreja precisa ficar fora da politicagem e votar na justiça, e ela precisa proclamar o evangelho."

João Calvino, tratando sobre o governo eclesiástico em sua obra máxima, as Institutas (Volume 4, Capítulo XV), combateu veementemente as pretensões do clero. Calvino lembra da discussão que houve, durante a santa ceia, sobre quem era o maior dentre os apóstolos (Lc 22:24-26). Segundo ele, Jesus freia à aspiração dos discípulos dizendo-lhes que o Reino dele não era temporal, mas sim espiritual. Não pertencente a este mundo, sendo assim, deixou claro que a tarefa dos seus apóstolos não poderia envolver uma administração mundana (lembrando que nesse contexto os integrantes do clero eram também, em bom número, prefeitos das cidades e detentores de cargos públicos).

O reformador também recorda o exemplo contido em Atos 6: 1-4. Ali houve uma contenda quanto a distribuição dos alimentos. As viúvas dos gregos reclamavam que não estavam sendo assistidas como as viúvas dos hebreus. Quando a queixa chegou até os apóstolos estes disseram: “Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas”. Assim, incubiram outros homens para realizar tal tarefa. Calvino então chega à seguinte conclusão: Se os apóstolos não se acharam dignos de conciliar as duas funções, a de administrar à Palavra e a de administrar o serviço da distribuição dos mantimentos, como é que os que desempenham a função eclesiástica se acham no direito de realizar esta dupla empresa? O resultado desse duplo empreendimento é deixar a deriva o rebanho do Senhor, realizando o trabalho que outra pessoa poderia muito bem realizar.

A questão não é demonizar a política e desmotivar cristãos que tem vocação para a magistratura civil. O cristianismo é capaz de se inserir em toda e qualquer esfera da sociedade, julgá-la e redimi-la através do exercício dos valores bíblicos. Um cristão pode sim ser um político e prestar um grande serviço para Deus e para a sociedade. Todavia, não compete aos ministros da Palavra realizarem tal função, pois não há tarefa mais honrosa e mais impactante para a sociedade do que ministrar o Evangelho de Cristo e promover o Reino dos Céus.

Paulo escrevendo ao jovem pastor Timóteo, compara o episcopado com uma figura militar (2Tm 2:3-4). As palavras do apóstolo dizem que “ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. Um soldado em campanha é um soldado executando as ordens do seu superior. Pouco interessa se ele é agricultor, pintor, professor, ou empresário. Ele não pode pensar nos seus negócios particulares quando está prestando seus serviços militares. É preciso foco, obediência e sobretudo uma entrega total e sacrificial.

Assim como o soldado em guerra deixa para trás a sua vida e não pensa em nada a não ser a guerra, o pastor também deve evitar tudo aquilo que desvie a sua atenção e mergulhe de cabeça no penoso, e ao mesmo tempo gratificante, ofício ministerial. Sendo assim, é fácil concluirmos que um pastor que tem vocação dupla está muito mais propenso a ter um desempenho ruim no seu episcopado. Imaginemos então ele exercendo um cargo político, seja no legislativo ou no executivo. Ele daria conta?

Governar uma cidade, um estado, um país, é algo que exige muito de qualquer pessoa. É desgastante ter que passar o dia fazendo diversas reuniões de planejamento, viagens com a mais diversificada finalidade e etc. Gerir a coisa pública não é o mesmo que gerir uma empresa. E temos já exemplos negativos dos pastores empresários. Isso posto, deixo bastante clara a posição de que o pastor não pode exercer cargo político. Se quer abraçar a carreira política, que abra mão do seu ministério e deixe de usar indevidamente o título de pastor.

***
Fonte: Bereianos

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CONVITES DE JOGOS NO FACEBOOK COMO BLOQUEAR SOLICITAÇÕES DE MANEIRA BEM FÁCIL

Bloquear convites de jogos no Facebook
Se você não aguenta mais receber solicitações e convites de jogos no Facebook, todos os dias recebendo notificações de amigos convidando você para jogar determinado jogo no face e você não gosta disso, hoje vou dar algumas dicas de como se livrar das solicitações de joguinhos e apps indesejados que existem e estão espalhados no Facebook.
O problema é quando os usuários que jogam não sabem ou não se importam com o gosto dos seus amigos, ou então nem sabem que estão enviando convites para todo mundo, já que alguns jogos, ou a maioria deles, oferece atrativos do próprio game para que o jogador compartilhe com sua rede de amigos e aumente as “facilidades” de jogar as próximas fases, oferecem dinheiro virtual, enfim, com isso diversos jogos acabam se espalhando no Facebook de forma até viral, jogos como Candy Crush, Farm Heroes Saga, Bubble Witch Saga, FarmVille e muitos outros “Farms” e “Sagas” que existem. Muitos não sabem que é possível bloquear esses pedidos de jogos do Facebook.
Vale ressaltar que não é possível que você faça um bloqueio geral e definitivo, ou seja, não quer dizer que nunca mais venha ser convidado ou receba sugestões de jogos no Facebook, pois nos jogos e aplicativos novos, que você ainda não bloqueou o convite, será preciso fazer o procedimento individual, mas uma coisa que já mata praticamente o problema pela raiz é bloquear diretamente o usuário que fez o convite do jogo para que ele nunca mais venha a fazer novos convites.
Para bloquear um jogo do Facebook vá até o menu lateral que fica do lado esquerdo e clique em “Jogos”, depois em “Atividades” e em seguida “Convites”, agora vá em “Solicitações”, se preferir clique aqui.
Bloquear convites e solicitações de jogos e amigos no Facebook
Bloquear convite de jogos no Facebook nas notificações
Agora clique em cada “x” ao lado de “Aceitar” para bloquear determinado jogo, como você pode ver na imagem acima, ao ignorar o jogo vai aparecer também a opção de nunca mais receber solicitações e convites daquela pessoa que lhe enviou aquele convite, ao mesmo tempo o jogo bloqueado não poderá mais ser enviado como sugestão por nenhuma outra pessoa no Facebook.
Você também pode bloquear convites e notificações de jogos no Facebook diretamente pelo ícone de notificações, fazendo os 3 passos indicados na imagem abaixo:
Bloquear convite de jogos no Facebook nas notificações
Fonte: http://www.entrarfacebook.com


sábado, 16 de agosto de 2014

VOTAR NULO OU BRANCO AJUDA ALGUM CANDIDATO?


     

Votos brancos e nulos não interferem no resultado das eleições

A diferença entre o voto branco e o nulo e a possibilidade de influenciarem o resultado das eleições são assuntos que sempre geram dúvidas entre os eleitores com a proximidade do dia da votação. Para esclarecer essas questões, a Agência AL entrevistou o advogado eleitoral José Alexandre Machado.
Conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleicoes (9.504/2007), vigora no pleito eleitoral o princípio da maioria absoluta de votos válidos. Isto significa que são contabilizados os votos nominais e os de legenda, desconsiderando os brancos e nulos dos cálculos eleitorais. “Os votos nulos e brancos não representam absolutamente nada na eleição a não ser uma manifestação de descontentamento do eleitor com as ações políticas. Os votos válidos, de onde se retiram os brancos e nulos para a contagem final, é que serão computados aos candidatos”, explicou Machado.
Entenda a diferença entre voto em branco e nulo
De acordo com a definição do Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele no qual o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Já o voto nulo ocorre quando o eleitor manifesta sua vontade de anular, digitando na urna eletrônica um número inexistente, que não corresponde a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrados. O voto nulo é apenas registrado para fins de estatísticas e não é computado como voto válido, isto é, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação.
O voto em branco é interpretado como um ato de conformismo, em que o eleitor está satisfeito com qualquer candidato que vencer. O voto nulo é considerado um protesto, significa que o eleitor está descontente com a proposta de todos os candidatos.
Como uma eleição pode ser anulada?
Segundo Machado, mesmo que os votos brancos e nulos representem mais da metade do total, não é possível anular uma eleição por este motivo. “Esse é um grande equívoco. A população em geral acredita que anulando ou deixando em branco mais de 50% dos votos a eleição será anulada. Isto não é verdadeiro, pois eles não serão computados aos votos válidos e poderão até ajudar o candidato que não é do desejo popular maior”, disse.
Ou seja, quanto maior o número de votos nulos e brancos, menor a necessidade de votos válidos para eleger um candidato. Por exemplo: no caso de 10.000 eleitores, se nenhum votar em branco ou nulo, todos os votos serão válidos. O candidato vencedor será aquele que receber 50% dos votos mais 1, isto é, 5.001 votos. No entanto, se entre esses 10.000 eleitores, 50 votarem em branco ou anularem, haverá 9.950 votos válidos. Assim, o candidato será eleito se alcançar 4.976 votos.
De acordo com o advogado, uma eleição pode ser anulada se algum candidato eleito que obteve mais de 50% dos votos válidos na majoritária for cassado. Neste caso, o Tribunal Regional Eleitoral determinará uma nova eleição num período de 20 a 40 dias. Se o candidato eleito cassado não tiver contabilizado mais de 50% dos votos, quem assumirá será o segundo colocado.
Eleições majoritárias e proporcionais
Para que o candidato seja eleito prefeito, deve obter a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos. Este sistema, chamado majoritário, é válido também para os cargos de presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal e senador. Nele, a maioria pode ser simples ou relativa, na qual é eleito aquele que obtiver o maior número dos votos apurados, ou pode ser absoluta, em que é eleito aquele que obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos.
A exigência de maioria absoluta ocorre nas eleições para presidente, governador e prefeito de município com mais de 200 mil eleitores. Nestes casos, se o candidato com maior número de votos não alcançar a maioria absoluta, deverá ser realizado um segundo turno entre os dois candidatos mais votados. 
Já nas eleições proporcionais, utilizadas para os cargos de deputado federal, deputado estadual e vereador, os votos válidos são aqueles dados a candidatos e às legendas partidárias. Neste sistema, o eleitor decide ser representado por determinado partido (voto de legenda) e, preferencialmente, pelo candidato por ele escolhido. No entanto, caso seu candidato não seja eleito, o voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação do partido ou coligação. Ao sistema proporcional de eleição aplica-se o cálculo do quociente eleitoral, obtidos pela divisão do número de votos válidos pelo de vagas a serem preenchidas.
FONTE: http://al-sc.jusbrasil.com.br/

sábado, 12 de julho de 2014

Quando eu morrer continuarei preto!





Quando nasci, era preto. 
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.

Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !

E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.

E vem me chamar de homem de cor ?

(Escrito por uma criança Angolana)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Etiqueta Ellus USA TRABALHO ESCRAVO e debocha do Brasil "atrasado"


O Brasil atrasado da moda

Marcelo Rubens Paiva

A ELLUS surpreendeu no desfile primavera-verão do SPFW deste ano com a campanha #protestoellus: Abaixo Este País Atrasado.


                              
Um protesto esquisito, num local que não combinava.

Um debate ideológico se seguiu, sob o hálito do verdadeiro debate, o da luta de classes.

Como o debate sobre os que reclamam da deselegância dos novos consumidores em aeroportos e da construção de uma estação de metrô que traria gente “diferenciada” num bairro de gente fina e educada, que anda de metrô em Paris e NY.

 A ELLUS esclareceu. Soltou o “DESABAFO”:

“O Brasil está entupido, um congestionamento em tudo. Não anda no trânsito, nos aeroportos, nos hospitais, nas estradas, na energia, nas escolas, na comunicação, na burocracia (corrupção)… Até a água está entupida!
Dificuldade para tudo! As coisas não fluem! Tudo é tão difícil! Tudo isso gerando esse custo. Brasil = ineficiência, improdutividade. Isso faz com que fiquemos isolados do mundo, acarretando esse atraso todo em relação ao mundo moderno.
É claro que os maiores responsáveis são os políticos e os governos antiquados, cartoriais, quase medievais, que com suas ideias atrasadas de protecionismo acabam por gerar atrofia.
Até para indústria da moda, exportar o nosso design fica difícil com todo esse custo, abrindo espaço maior para as importações de roupas e acessórios provenientes de países pobres, porque nós não temos condições de competir.
Precisamos desburocratizar, simplificar para motivar, avançar, abrir, internacionalizar, se não, cada vez mais, ficaremos isolados nas geleiras do Polo Sul.
Que Brasil é esse em que até as empresas e patrimônios públicos acabam destruídos?!?!

ABAIXO ESSE BRASIL ATRASADO!
TIME ELLUS”

Faz sentido.

Até lembrarem que a empresa é questionada pela Justiça se utiliza MÃO DE OBRA ESCRAVA.

O Processo corre na 2ª Região do Ministério de Trabalho e foi denunciado pela procuradora Carolina Vieira Mercante em 2012, que instaurou um inquérito civil e convocou representantes da Etiqueta Ellus através da portaria 1083/2012.

As empresas Marisa, Pernambucanas, C&A, Zara, Collins e Gregory também estiveram na mira do Ministério do Trabalho por causa de denúncias do uso de trabalho escravo.

Em 2010, a Marisa recebeu 48 autos de infração: 16 bolivianos trabalhavam em condições análogas às de escravidão na zona norte de São Paulo; cadernos encontrados no local davam indícios de tráfico de pessoas; funcionários cumpriam uma jornada que começava às 7 da manhã e seguia até às 9 da noite, com expediente do fim de semana.

Multada, a empresa cortou mais de 70 fornecedores.

A Zara recebeu 48 autos de infração: jornadas de até 16 horas por dia, salários irrisórios, proibição de deixar o local sem autorização prévia, uso de mão de obra infantil, ambientes se ventilação, fiação exposta.

A empresa foi multada e passou a se envolver em ações de auxílio a imigrantes.

Em 2011, a Pernambucanas foi informada que trabalhadores em condições degradantes haviam sido encontrados em duas oficinas, menores de idade, mulher com deficiência cognitiva; trabalhavam mais de 60 horas semanais em troca de um salário médio de R$ 400.

A empresa subcontratada assumiu a culpa.

A Gregory recebeu 25 autos de infração. Em 2012, a Superintendência do Ministério do Trabalho achou evidências de trabalho escravo; trabalhadores recebiam R$ 3 por cada vestido de renda confeccionado; oficina embolsava R$ 73, e a loja o vendia por R$ 318; 23 bolivianos foram libertados, todos submetidos a jornadas excessivas de trabalho e servidão por dívida; armários eram trancados com correntes para que os trabalhadores não se alimentassem em horários impróprios.

Está tudo na matéria de 2012 da repórter Marcela Ayres da Reuters, na Revista Exame:


De que Brasil atrasado falamos?

Fonte: esquerdopata.blogspot

A COPA, O X-TUDO E A LISTA DA FORBES



Ricardo Melo

Os movimentos criados em torno de bandeiras como "não vai ter Copa" são, antes de tudo, um atestado de burrice. No Brasil, é mais ou menos como apostar em alguma audiência para um Dia Nacional contra a Feijoada ou o Paulinho da Força organizar uma manifestação contra a venda da tequila no Primeiro de Maio.

Um exemplo disso aconteceu neste sábado (23) na capital paulista. Um desses atos, organizados sabe-se lá por quem, reuniu cerca de 350 manifestantes a pretexto de protestar contra a Copa. 
Confrontados com a própria insignificância, líderes da "mobilização" passaram a teorizar. "A conjuntura há duas semanas era diferente. A luta contra a Copa mudou de qualidade quando a sociedade organizada iniciou um movimento", afirmou um representante do grupo Território Livre, seja lá o que a declaração quis dizer. Ao fundo, soavam como cântico lemas como "Greve Geral, piquete e ocupação, contra Fifa, a PM e o patrão"; à frente, um bando segurava uma faixa pregando uma "Copa de greves".

A pregação do "X-Tudo" é, novamente, uma tentativa típica de rebeldes sem causas, mas com muitas consequências. Uma delas é lançar trabalhadores contra trabalhadores. Na mesma onda misturam-se provocadores, gente bem intencionada e lideranças espertas. Os eventos em São Paulo são eloquentes.

As paralisações de transportes afetaram a maioria da população. Nelas, havia motoristas e cobradores que recebem uma miséria e têm o direito a melhores condições de vida. Empregados de uma das viações pediam, por exemplo, respeito ao horário de almoço e o fim do desconto do salário nos dias de falta por doença. Reivindicações que, em pleno século 21, remontam a tempos do capitalismo selvagem. Mas havia também uma parcela bastante articulada muito mais interessada em ver o circo pegar fogo.

Como lembrado à exaustão, tais categorias exibem dirigentes com um histórico de banditismo e subserviência patronal indignos dos milhares de trabalhadores que dizem representar. Lideranças parasitárias do imposto sindical aproveitam-se da dispersão profissional da área em que atuam --funcionários de empresas de transportes, por natureza, trabalham isolados, diferentemente do que ocorre numa fábrica-- para exercer a manipulação e infiltrar asseclas de objetivos obscuros, às vezes nem tanto.

Isso nada tem a ver com a Copa. Reportagem da Folha prestou um serviço inestimável ao mostrar que os gastos públicos com o torneio são ínfimos se comparados às demais despesas oficiais. Pelos cálculos do jornal, o governo está investindo cerca de R$ 26 bilhões na competição, total que na verdade é menor considerando que haverá reembolso de uma fatia do dinheiro. Pode-se ir mais longe no capítulo proporções. Segundo lista da revista americana Forbes, as quinze famílias mais abastadas do Brasil concentram uma fortuna de R$ 270 bilhões de reais, cerca de 5% do PIB nacional. Ao final da Copa, aliás, estarão ainda mais ricas, pois muitas delas fazem parte de grupos de mídia beneficiários do torneio.

Nada disso anula o fato de que, num território com as enormes carências do Brasil, sempre que o Tesouro deixa de gastar com o básico da sobrevivência, há uma sensação de desperdício. Também é reprovável embarcar num clima de pão e circo e varrer para baixo do tapete as irregularidades na construção de estádios e de outras obras --males que contagiam a vida pública nacional e devem ser investigados sem nenhuma complacência.

Mas daí a tentar criar um clima de não vai ter Copa vai uma distância muito grande. Brasileiro gosta de futebol, assim como detesta roubalheira. Colocar tudo no mesmo saco só faz sentido na cabeça de senhores e oportunistas que conhecem massas apenas quando servidas em cantinas de luxo.

Fonte: esquerdopata.blogspot

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sobre Cristãos, a esquerda, o bolsa-família e o ódio ao PT

                             
No domingo de Páscoa entrei no Facebook e me deparei com uma charge que resumiu de uma só vez tudo o que vem me aborrecendo terrivelmente já há um bom tempo: Jesus, ao centro, dizendo que multiplicara pães e peixes e dera aos famintos. Ao seu redor, uma turma de revoltados o chamava de comunista, de assistencialista, de populista e de “petralha”. Referiam-se aos famintos como “vagabundos” e gritavam contra o “bolsa-esmola”, defendendo o ensino da pesca em lugar da doação de peixe.  Por fim, mandavam Jesus ir para Cuba. Acima da imagem, a frase: “Será que um dia a ficha cai?”.
                                
            Desde que comecei a postar sobre o que me agrada na esquerda, vira e mexe alguém invade o meu mural usando exatamente essas palavras para combater minha defesa de um mundo menos desigual. Seus “argumentos” vão de xingamentos a gargalhadas, que acabo deletando sumariamente, porque não há diálogo possível nesses termos.   
            Tenho me perguntado todos os dias sobre o real motivo desse desproporcional ódio ao PT e à esquerda, porque jamais senti isso com tanta intensidade como no último ano. À medida que as eleições se aproximam, a animosidade contra o PT se recrudesce de forma assustadora. Os que têm manifestado seu ódio tentam, muitas vezes, justificar sua sistemática oposição ao governo recorrendo aos episódios de corrupção que nada têm de diferente dos de governos anteriores, senão o fato de que quando o acusado é petista a lei é moldada artificialmente com o objetivo de mandá-lo para a cadeia, enquanto acusados direitistas se safam, até porque os julgamentos são tão adiados que os crimes prescrevem. Mas estou me convencendo de que o grande pedregulho no sapato de quem odeia o PT é a redistribuição de renda. O olhar especial que o PT tem para os mais pobres e seu esforço para diminuir a imensa e doentia desigualdade que vivemos.
            Passei meu domingo de Páscoa entre cristãos. Clima de confraternização em meio à prosperidade. Orações, agradecimentos, fartura. Em certo momento escutei um militante da direita dizer que “agora era torcer pro Brasil perder a Copa, porque só o povo estando muito aborrecido com uma derrota na Copa pra não votar na Dilma”. Considerei isso uma clara declaração de que o atual governo é muito bem sucedido. Paradoxalmente, mais tarde, alguém citou um artigo da Veja, demonstrando preocupação com a “terrível situação do Brasil”. Não pude me conter: - Não leia a Veja, por favor. – pedi.  Mas eu quis saber qual seria, exatamente, a “terrível situação do Brasil”, porque não me parecia que estavam se referindo ao Brasil em que vivo. De mais a mais, se a situação do Brasil fosse tão terrível assim, não seria preciso perder a Copa para o povo não votar na Dilma...  Iniciou-se aí uma conversa que enveredou por um caminho tortuoso de citações duvidosas de fatos substancialmente irrelevantes que tentavam desenhar uma realidade que eu não reconhecia. E que, por fim, me levou à inevitável pergunta: “mas, afinal, o que piorou na vida de vocês nos últimos dez, onze anos?” Silêncio. Que alguém quebrou expressando pleno repúdio a “todo e qualquer tipo de bolsa”. Por quê? – perguntei. As pessoas em geral acham injusto o governo cobrar impostos dos mais afortunados e redirecioná-los a miseráveis. E todas as vezes em que converso sobre isso percebo que quase ninguém tem consciência do que é “estar abaixo da linha da miséria”. Apoiam-se em casos pontuais de declarações infelizes dadas a jornais tendenciosos sobre o bolsa-família “não dar nem pra comprar um jeans pra minha filha” e desconsideram completamente que há gente que passa fome. E que quando alguém não tem o que comer, não tem força nem para pensar em trabalhar. Quanto mais para ir à escola, evoluir, aprender um ofício, procurar um emprego. Para aprender a pescar é preciso ter força para segurar a vara. Para frequentar uma escola é preciso ter algo para comer e algo para vestir. No mínimo.
            Quando falo sobre isso sinto que há uma enorme refratariedade no ar. Talvez porque só consigamos ter empatia pelo que está muito perto de nós, não sei. Talvez porque alguém da classe média consiga sentir mais dó de alguém que não tem dinheiro para comprar um tênis de marca do que de alguém que não tenha um naco de pão pra comer. Porque esta última realidade está tão distante da sua que o reconhecimento é difícil.
            Me intriga especialmente o repúdio de cristãos à redistribuição de renda. Porque se alguém tem Cristo como seu líder espiritual e se o idolatra como exemplo de bondade e caridade, qual a lógica desse mesmo alguém refutar tanto a ideia de que a riqueza deve ser minimamente redistribuída?
                                         
            Questionaram-me sobre se acho certo os impostos cobrados dos mais ricos serem transferidos para os mais pobres. Sim, acho. Acho certa toda e qualquer ação que redistribua renda. Perguntaram-me se acredito que o governo está fazendo isso. Sim, acredito. Cada vez que se cobra mais impostos de ricos e menos de pobres, se distribui renda. Cada vez que se aumenta o custo de serviços públicos para bairros nobres e se diminui para a periferia, se distribui renda. Cada vez que se direciona impostos que os mais ricos pagam para beneficiar os mais pobres com o bolsa-família, bolsa-escola e outros programas do mesmo tipo, o governo está redistribuindo renda.
            Mas parece-me que as pessoas não entendem um ponto crucial desses programas: quando se redistribui renda, não é apenas o miserável que está sendo beneficiado. TODOS estamos sendo beneficiados. Porque o governo está não só possibilitando ao pobre que se alimente, frequente uma escola, procure um emprego, etc., mas está transformando-o em um consumidor. Está injetando dinheiro no mercado.
            Aquele que até então não podia comprar comida para alimentar sua família, ou roupa, ou seja lá o que for, passa a fazê-lo. E quando vai às compras está movimentando a economia. Isso é garantia de que o dono do mercado ou da loja venderá mais, conseguirá manter seu estabelecimento funcionando, precisará de mais empregados para ajudá-lo e poderá consumir mais também. Esse empresário pagará seus impostos e eles serão novamente redirecionados e assim cria-se um ciclo de mais prosperidade. Além disso, aquele que recebe o benefício sai de uma situação da qual jamais sairia se não recebesse alguma ajuda, porque sabemos muito bem que quanto menos se tem, menos chance de sair dessa situação se tem também. Ninguém, ou quase ninguém, dá emprego a um mendigo. Em última instância, se for pra sermos altruístas egoístas, temos que concordar que um mendigo a menos, um assaltante a menos, um flanelinha a menos nas ruas sempre representará uma melhoria nas vidas de todos nós.
                                                     
            Também já escutei, algumas vezes, que esse dinheiro que é entregue às famílias pobres acaba não sendo usado para os fins a que se destina. Que a mulher que o recebe entrega-o ao marido para que ele vá beber no bar. Mas esses programas têm mecanismos de controle que conseguem, ao menos em parte, cobrar dos beneficiados aquilo que ficou acordado. E, se em casos pontuais o marido for beber no bar, ainda assim ele estará consumindo, ou seja, injetando dinheiro na economia. Claro que não é o ideal, mas também não é o que ocorre massivamente.
            Outra crítica que sempre ouço sobre as políticas de transferência de renda é de que elas produzem pessoas acomodadas, que se habituam a receber dinheiro do governo e passam a não querer trabalhar. Eu não sei exatamente quais os parâmetros que as pessoas têm para afirmar tal coisa. Mas, para mim, é absolutamente inimaginável acreditar que alguém que receba, digamos, R$70,00 do governo para, assim, completar uma renda mensal de R$140,00, possa suprir todas as suas necessidades com isso, a ponto de não querer mais trabalhar. Para mim, soa como piada. De mais a mais, embora o governo não estipule prazo determinado para recebimento dos benefícios, mais de 1,7 milhão de famílias já devolveu o cartão espontaneamente, o que vai contra a tese de que o governo está criando vagabundos.  
            Por fim, me perguntaram o porquê da ausência desses que defendem o bolsa-família em ações como distribuição de café da manhã ou sopão aos mendigos, pelas ruas da cidade. Eu respondi que acredito que quando se trabalha em prol de um programa como o bolsa-família se faz muito mais do que isso. E quando cheguei à minha casa, metabolizando tudo o que havia sido conversado nesse domingo cristão, lembrei de uma frase de Paulo Freire que diz com mais precisão o que eu queria dizer:
            “Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.”
            Nasci, cresci, e virei mulher vendo a elite só lembrar de que os pobres existem quando precisa deles para lhe prestar serviços a preços módicos ou quando tem que, forçosamente, se deparar de frente com eles. Hoje, com as trocas de opiniões nas redes sociais, percebe-se claramente o quanto a elite está incomodada por ver uma hierarquia de subjugação solidamente alicerçada pelo capital sair da zona de conforto e ter que se repensar. A educação, a inclusão, a informação mais acessível a todos e a consciência da cidadania são fatores que vêm competir com o simples poder aquisitivo. E isso se conquistou com um governo de esquerda. Quero crer que apenas a ignorância possa explicar essa resistência em enxergar que um mundo menos desigual seria mais confortável para todos. Se não for por ignorância, o que explicaria isso? Tenho medo de pensar em outra resposta.
                                                                                      Ana Lucia Sorrentino 
Alguns links interessantes para entender melhor:


                                   

Fonte: http://www.reencontrandosuaalma.blogspot.com.br/2014/05/sobre-cristaos-esquerda-o-bolsa-familia.html

terça-feira, 13 de maio de 2014

REVISTA VEJA E REDE GLOBO MENTEM AO POVO BRASILEIRO




                    ASSISTA O VIDEO E TIRE SUA CONCLUSÃO

SE VOCÊ CONTINUAR DEPOIS DE TUDO ISTO A DAR CRÉDITO A ESSES CANAIS DE MENTIRA E INJURIA QUE INFESTAM NOSSOS LARES COM PORNOGRAFIAS ENTÃO VOCÊ TAMBÉM É UM DELES.

Cuidado com os FALSOS Perfis


 
QUERIDOS COMPANHEIRO(A)S DO AFROKUT, TENHAM MUITO CUIDADO COM CERTOS CONVITES PARA COMUNICAÇÃO FORA DO SITE EM QUE O PSEUDO-ADMIRADOR (ª)PEDE SEU E-MAIL ALEGANDO TER SE INTERESSADO PELO SEU PERFIL. IDENTIFICÁ-LOS NÃO É MUITO DIFÍCIL. BASTA OBSERVAR ALGUNS TRAÇOS COMUNS DO SEU "MODUS-OPERANDIS":
1- USAM UM NOME ATRAENTE E, AS VEZES, SEDUTOR;

2- AUTO-DESCREVEM-SE DE FORMA VAGA E, ATÉ, REDUNDANTE;

3- COMUNICAM-SE EM INGLÊS SEGUIDO DE TRADUÇÃO TRUNCADA PARA O PORTUGUÊS;

4- USAM UMA MENSAGEM PADRÃO DIZENDO A MESMA COISA PARA PESSOAS DIFERENTES;

5- ALGUMAS VEZES UTILIZAM A FOTO DE UMA PESSOA BONITA E ATRAENTE, PORÉM, FICTÍCIA;

6- DESPERTAM A CURIOSIDADE A FIM DE QUE A PESSOA LHE ENVIE E-MAIL REVELANDO-LHE O SEU ENDEREÇO ELETRÔNICO;

7- PROMETEM "MUNDOS E FUNDOS" DESPERTANDO E AGUÇANDO AMBIÇÃO NAS PESSOAS.

O OBJETIVO DESSA MANOBRA É O DE, TÃO SOMENTE, ACUMULAR ENDEREÇOS ELETRÔNICOS E ENVIAR VÍRUS AOS NOSSOS PC'S. PORTANTO, JAMAIS COMPARTILHEM SEUS E-MAILS COM ESSE TIPO DE GOLPISTA, POIS OS PREJUÍZOS ADVINDOS DESSA CONCESSÃO PODERÃO SER IRREPARÁVEIS!
FIQUEM ATENTOS E ANTENADOS E, "CUIDADO, OS RACKERS ESTÃO NA ÁREA!!!"

Fonte: Fabio Estebam (Cooperador da Rede AFROKUT).

http://negrosnegrascristaos