A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Para usuários de drogas, a lei é a do traficante, diz delegado do Paraná

G1
Mais de 40% das vítimas de homicídios em Curitiba eram usuárias de drogas.
Dependente em recuperação diz que, para quem usa crack, só resta a morte.
Do G1 PR
Dentre as 685 vítimas vítimas de homicídios em Curitiba, em 2011, 293 eram usuárias de drogas, de acordo com dados da Secretaria de Segurança do Paraná, disponíveis no Mapa do Crime, da RPC TV. Além dessas, outras 130 tinham envolvimento direto com o tráfico.
Curitiba, Rubens Recalcatti, os números denunciam o que é a realidade nas ruas não só da capital, mas também nas cidades do interior. Para os usuários de drogas, a lei que vale é a dos traficantes. “Mata-se não pelo que se deve, mas para mostrar o seu poder [do traficante] e a sua autoridade dessa forma. Porque se um indivíduo dever para ele e não pagar, outro vai ficar devendo também e o outro também”, diz.
Um dependente de crack em recuperação, que não quis se identificar conta como era a vida que levava antes de entrar para uma clínica. Segundo ele, os usuários não têm limites. “Se você tiver R$ 5 mil, você gasta. Enquanto não acabar, você não para” revela. Para ele o destino de um usuário é matar e roubar para manter o vício. “É morte, é morte”, afirma.
Nas ruas do Centro de Curitiba, imagens mostram alguns usuários utilizando a droga em plena luz do dia. Em certo momento, chegam a discutir com o fornecedor. Outro dependente explica a sensação que a droga traz. “É um prazer momentâneo, você usa e cada vez quer usar mais. Não tem fim”, revela.
Fonte: uniad.org

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