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quinta-feira, 10 de abril de 2014

O Brasil está quebrando... Avisem à Rolls Royce das lendárias limousines!‏




A Rolls-Royce anuncia fábrica de equipamentos 

navais no Brasil 07/04/2014

A Rolls-Royce anuncia fábrica no Brasil. Mas não é de carrão,
 é de equipamentos navais
 Autor: Fernando Brito

O Ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, e Francisco Itzaina,
 diretor da Rolls-Royce para a América Latina, anunciaram hoje, no Rio, 
a montagem de uma nova planta da empresa inglesa no Brasil.

Mas não é para fazer as lendárias limousine da marca, não, é para montar propulsores 
marítimos que vão equipar as sondas de águas ultra-profundas que estão sendo
 produzidas para a Petrobras.

A obra de adaptação de um galpão de 27 mil metros quadrados em Duque de Caxias, 
no Grande Rio, começa já e tem investimento inicial de R$ 82 milhões, para atende ao
 contrato firmado para fornecer motores e sistemas de propulsão para sete sondas de
 perfuração que serão construídas no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, 
que custarão R$ 335 milhões.

É o segundo investimento da Rolls-Royce no Rio, este ano. Em março, e empresa 
abriu Centro de Treinamento Marítimo, em Niterói, para especializar operadores de
 embarcações de apoio.

Por enquanto é só montagem, mas pode ser o primeiro passo para uma presença
 da empresa – que transferiu para a BMW a fabricação dos famosos automóveis – 
que investe em turbinas para aviões civis e militares, navios e plantas de geração de energia.

É o segundo projeto industrial que a construção de sondas – contratadas pela primeira
 vez dentro do país pela Petrobras - traz para o Rio de Janeiro. Antes, a Acker iniciou 
a montagem de uma nova fábrica em Macaé para produzir os conjuntos de perfuração.

Mas se eles vêm para cá, nós também estamos começando a ir para lá.

A HCI, uma empresa brasileira especializada em conexões e flanges para tubos de 
aço de alta resistência, usados na indústria do petróleo, anunciou , também hoje, a
 abertura de uma unidade na Ilha da Madeira, em Portugal, para entrar no mercado
 europeu de construção de navios e refinarias de petróleo. Um investimento de
 R$ 3 milhões com o qual pretende aumentar em até 20% o seu faturamento, 
que fechou 2013 em R$ 100 milhões.

Um pequeno retrato, de um único dia, do que não estaria acontecendo se a 
Petrobras seguisse na política de comprar fora do país navios e equipamentos 
de exploração.

FONTE: http://geopoliticablog.blogspot.com.

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