A droga se faz amiga, mas ela quer sua vida

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Líder esclarece posição sobre políticas de drogas


Em entrevista ao Terra Magazine, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), esclarece suas posições a respeito das drogas lícitas e ilícitas e da maconha. “Não defendo a liberação, defendo a restrição.
Hoje, a liberação é geral, este é o cenário atual”, diz, desmentido matéria publicada na Folha de S. Paulo de domingo, na qual suas declarações foram pinçadas e distorcidas.


“Esse cenário que a sociedade brasileira tanto teme, de gente oferecendo droga para crianças, adolescentes e adultos na esquina é o cenário atual”, diz .


O líder pontua que, apesar de todos os esforços no combate às drogas, o País não tem observado uma resposta eficaz.
Paulo Teixeira argumenta que é preciso minar a força econômica do tráfico e retirar do usuário a pecha de criminoso. Crítico do modelo de enfrentamento das drogas adotado pelos Estados Unidos – baseado na repressão. Paulo Teixeira cita como iniciativas bem sucedidas os casos da Espanha e de Portugal.


Acompanhem entrevista na íntegra concedida ao Terra Magazine:


Envolvido em uma polêmica após divulgação na imprensa de declarações suas pinçadas durante o evento “Cannabis Medicinal em Debate”, ocorrido na capital paulista, no mês de fevereiro, o deputado federal Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, adotou o hábito de medir as palavras. Aparentemente ressabiado em razão da reportagem publicada na edição do último domingo (17) da Folha de S. Paulo, ele conversou com Terra Magazine. Cauteloso, diante da complexidade de um tema que suscita opiniões quase sempre inflamadas, Teixeira esclareceu seu posicionamento sobre a maconha.


-Não defendo a liberação da maconha. Defendo uma regulação que restrinja, porque a liberação geral é o cenário atual – afirma, emendando:


-Esse cenário que a sociedade brasileira tanto teme, de gente oferecendo droga para crianças, adolescentes e adultos na esquina é o cenário atual.
Ele pontua que, apesar de todos os esforços no combate às drogas, o País não tem observado uma resposta eficaz.
- Em relação às drogas ilícitas, o tom a ser dado é o da prevenção, o da informação, o dos cuidados e o do tratamento. Agora, qual a realidade brasileira? Nós, apesar de termos essas preocupações, buscarmos esses objetivos, temos um contingente muito grande de usuários de drogas ilícitas. Então, apenas nossa mensagem em relação à prevenção não tem atingido o contingente grande de brasileiros e brasileiras que consomem drogas.
Texeira argumenta que é preciso minar a força econômica do tráfico e retirar do usuário a pecha de criminoso. Crítico do modelo de enfrentamento das drogas adotado pelos Estados Unidos – baseado na repressão -, Teixeira cita como iniciativas bem-sucedidas os casos da Espanha e de Portugal e as coloca como uma possibilidade para o Brasil.


- Temos a experiência de Portugal, que definiu que o uso de drogas não é crime até uma certa quantidade. Com isso, deprimiu a economia do tráfico e conseguiu retirar o tema da violência da agenda política. Uma segunda estratégia, ainda incipiente, é a espanhoa, que convive com cooperativas que produzem para o consumo dos usuários. No que tange à maconha, digamos, tirou o convívio do usuário com o mercado ilegal.Não sei se essas duas estratégias, transpostas para o Brasil, iriam resolver nosso problema – pondera.


Indagado se a implantação de cooperativas nesses moldes não aumentaria a oferta de maconha, o deputado, que sugere um amplo debate sobre o tema junta à sociedade, rebate: “O problema nosso não é no futuro. É hoje. E hoje, a oferta é muito grande. É livre. Hoje, é muito mais fácil comprar droga do que remédio controlado.


Confira a entrevista entre no link:
http://pauloteixeira13.com.br/2011/04/deputado-liberacao-da-maconha-e-geral-sugiro-restricoes/



Um comentário:

  1. Caro Hugo, com todo respeito ao enfadado deputado Paulo Texeira, pelo qual tenho grabnde valia, mas suas idéias acerca da liberação das drogas são no mínimo descabidas, injustificáveis e despropositadas, todavia, é expertise daqueles que militam no PT não aceitaram imposições da lei. E pergunto, a aos colegas, como fiz ao Deputado se conhece os números de Minas Gerais do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas que aponta, que a porta de entrada p/ o crack é maconha, ao passo que 68% dos usuários de crack que foram atendidos, alegaram ter como 1ª drogas a maconha. E o deputado quer a liberação numa realidade como o Brasil! Assim como A Secretária Paulina, o governo federal está a"pé" de bons pensadores. Um abraço Wagner Eustáquio de Souza. http://souzawagner.blogspot.com/

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